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Cálculos urinários: alta incidência em cães pequenos

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Cães pequenos (com até 10 kg quando adultos) apresentam particularidades e características anatomofisiológica que os fazem mais predispostos à formação de cálculo urinário e cálculo dental, constipação e a ter apetite caprichoso quando comparados a cães dos demais portes.

 

As urolitíases ou cálculos urinários são um tipo específico de doença do trato urinário inferior (Dtuif), caracterizada pela presença de cristais ou de cálculos associadas a manifestações clínicas, como disúria, polaciúria e hematúria, representando, aproximadamente, 18% das causas de Dtuif em cães.  

 

O desenvolvimento de cálculos urinários está relacionado a diversos fatores de risco e pode ser causado por tipos diferentes de agregados minerais, envolvendo alguns processos físico-químicos complexos como, por exemplo, a supersaturação urinária, a natureza dos cristaloides e a retenção urinária ou trânsito urinário lento para que o processo ocorra.

 

A maior predisposição de cães pequenos à formação de cálculos urinários pode ser explicada pelo menor volume de urina produzida por estes cães, associada a menor frequência na micção, levando a um maior tempo de retenção urinária na bexiga.

 

Adicionalmente, cães apresentam predisposição racial para a formação de alguns urólitos, pois alguns fatores de risco são hereditários e são mais susceptíveis à formação de cálculos de estruvita secundária à infecção bacteriana do que gatos. Cálculos de estruvita são frequentemente diagnosticados em fêmeas de raças pequenas e dentre as raças mais afetadas estão Bichon Frisé, Schnauzer miniatura, Shih Tzu e Pequinês. Cálculos de oxalato de cálcio são muito comuns nas raças Bichon Frisé, Shih Tzu, Lhasa Apso, Yorkshire Terrier e Schnauzer Miniatura.

 

Em estudo conduzido no Canadá, 60% dos cálculos analisados eram de cães de raças puras pequenas, e as cinco mais acometidas foram Shih Tzu, Schnauzer Miniatura, Bichon Frisé, Lhasa Apso e Yorkshire Terrier.

 

O uso de um alimento específico (que contenha matérias-primas com baixos teores de minerais e compostos precursores de cristais), o controle do pH urinário formado (usado, especialmente, para a dissolução de cálculos de estruvita) e o uso de estratégias que aumentem o volume urinário podem, de forma conjunta, atuar na diminuição da recidiva de urólitos.

 

Com isso, o fornecimento de alimentos que considerem as diferenças entre os portes de cães é fundamental para a máxima precisão nutricional favorecendo a qualidade de vida, bem-estar e longevidade.

 

http://www.caesegatos.com.br/calculos-urinarios-alta-incidencia-em-caes-pequenos/

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